Um corpo-poesia, usando como metáfora uma árvore que deixa escorrer, doer, cair, respirar, em suas folhas-troncos-raízes, o movimento da vida. Deixar ir, desapegar, repartir, ficando enraizada a saudade, ela mesma o sentido de tudo. Um pé de saudade roxa se revelando aos poucos também dentro dos corpos que a tocam no caminho. Performance criada pela bailarina Maria Agrelli, que compartilha com o público a sensação da saudade, a memória que vira parte inextricável do próprio corpo.
Em 2015 o solo Pé de Saudade está em processo de transformação. A partir dessa performance será criada uma videodança, com direção do videasta Breno César. Um projeto incentivado pelo
Pé de Saudade foi apresentado pela primeia vez no Seminário de conclusão da especialização em Dança da Faculdade Angel Vianna em Recife (PE), em 2011.
Em 2012, a performance integrou o projeto de Corpos Compartilhados, que reuniu 4 solos do Coletivo Lugar Comum para apresentações. Com o espetáculo Corpos Compartilhados, em 2012 o Lugar Comum participou do Janeiro de Grandes Espetáculos, sendo premiado melhor espetáculo pelo Júri, e do projeto Modos de Existir: Coletivo, um encontro realizadopelo SESC de São Paulo, para discussões e apresentações artísticas entre coletivos doBrasil.
O projeto de circulação de Corpos Compartilhados, realizado com recursos do FUNCULTURA ao longo de 2013, garantiu uma série de 10 apresentações gratuitas pelo Recife e Região Metropolitana em espaços alternativos como a Associação Comunitária da Muribeca, em Jaboatão dos Guararapes; a Escola Municipal José Collier, na Vila da Fábrica, em Camaragibe; o Teatro Barreto Jr, no Cabo; Mercadoda Ribeira e Biblioteca Pública Municipal, em Olinda e o Centro Apolo-Hermilo noRecife, na programação do Festival Palco Giratório. E também o MAMAM (Museu deArte Moderna Aloísio Magalhães), na Rua da Aurora, no Recife e o SESC São Lourenço,na cidade de São Lourenço.
Concepção, criação e atuação: Maria Agrelli
Colaboração artística: Maria Clara Camarotti, Maria Ribeiro, Liana Gesteira, Renata Muniz, Silvia Góes.
Figurino: Maria Agrelli
Raízes (confecção e aplicação): Maria Ribeiro
Fotografia: Luminosa Fotografia
Iluminação: Luciana Raposo
Trilha sonora: Madredeus
Poemas citados na performance: “Poema Esquisito” de Adélia Prado e “Um Dia Minha Mãe Morreu” de Valéria Vicente.
Duração do solo: 20 min